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POLITICO LEONEL BRIZOLA VOLTA EM CARTA PSICOGRAFADA CHOCANTE SOBRE COMO ESTÁ NO PLANO ESPIRITUAL
Ainda estudante de engenharia, Brizola filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Foi responsável por organizar a ala jovem trabalhista. Em 1947, dois anos antes de se formar, foi eleito deputado estadual.
Nessa época, Brizola dividia um quarto em uma pensão no centro de Porto Alegre. Na Assembleia Legislativa, defendeu pautas do movimento estudantil, como o aumento de vagas nas instituições de ensino. Em outubro de 1950, foi reeleito deputado estadual.
Em 1952 foi nomeado secretário estadual de Obras Públicas. Realizou obras de infraestrutura como saneamento e rodovias. Em 1954 foi eleito deputado federal e no ano seguinte prefeito de Porto Alegre.
Governador do Rio Grande do Sul
Em 1958, Brizola foi eleito para o governo do Rio Grande do Sul. Foi empossado no dia 31 de janeiro de 1959.
Criou seis secretarias com a justificativa de agilizar a administração: Administração, Trabalho e Habitação, Economia, Transporte, Energia e Comunicação e Saúde.
Brizola desenvolveu um plano de industrialização, nacionalizando algumas empresas estrangeiras. Garantiu que a política de investimentos teria capital nacional e que interferências estrangeiras não seriam aceitas.
Em setembro foi promulgada a Emenda Constitucional n.º 4, que instituiu o Sistema Parlamentarista de governo no país, que limitava drasticamente os poderes do presidente.
Leonel Brizola deixou o governo do Rio Grande do Sul em 31 de janeiro de 1963.
Exílio
No dia 31 de março, um golpe militar depôs o presidente que se refugiou em sua fazenda, de onde partiu para o exílio no Uruguai. Brizola permaneceu no interior gaúcho até maio e depois partiu para o exílio no Uruguai.
No dia 9 de abril foi publicado o Ato Institucional n.º 1, que estabeleceu a cassação dos mandatos dos parlamentares e a suspensão dos direitos políticos por dez anos. O nome de Brizola estava na primeira lista.
No dia 11, o Congresso elegeu o general Castelo Branco como o Presidente do Brasil.
Em abri de 1977, por supostas violações das normas de exílio, Brizola foi expulso do Uruguai e seguiu para os Estados Unidos e logo depois se fixou Lisboa em janeiro de 1978.
Governador do Rio de Janeiro
Após a decretação da anistia política, em 30 de agosto de 1979, Brizola retornou ao Brasil, e se fixou no Rio de Janeiro. Em novembro, foi escolhido presidente nacional do novo PDT.
Porém, o TSE concedeu a legenda petebista ao grupo de Ivete Vargas, então, Brizola e seus partidários criaram, em maio de 1980, o Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Em novembro de 1982 candidatou-se ao governo do Rio de Janeiro e foi eleito, sendo empossado em março de 1983. No ano seguinte engajou-se pela campanha em defesa do restabelecimento das eleições diretas para a presidência da república.
Após a não aprovação na Câmara, Brizola apoiou as candidaturas vitoriosas de Tancredo Neves e José Sarney, que selou o fim da ditadura. Tancredo faleceu antes de tomar posse e Sarney assumiu a presidência do país.
Últimos anos
Em março de 1989, Brizola foi lançado candidato à presidência do Brasil pelo PDT, a primeira eleição direta para presidente. Embora tenha saído na frente na pesquisa de intenção de voto, o ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello assumiu o primeiro lugar. No segundo turno, Collor saiu vitorioso contra o segundo colocado, Luís Inácio da Silva.
Em setembro de 1992, Color sofreu um pedido de impeachment, mas pouco antes da aprovação, pela câmara, Collor renunciou o mandato e seu vice Itamar Franco assumiu a presidência. Brizola só pediu a saída de Collor às vésperas da aprovação.
Em abril de 1994, Brizola passou a chefia do governo estadual a seu vice, Nilo Batista, para concorrer, pela segunda vez, à presidente do Brasil.
As eleições foram realizadas em outubro e elegeu, ainda no primeiro turno, Fernando Henrique Cardoso, pelo PSDB. Brizola chegou ao quinto lugar. Em outubro de 1998, candidatou-se a vice na chapa de Lula, mas Fernando Henrique foi reeleito. Em 2000 disputou a prefeitura do Rio de Janeiro, mas não obteve sucesso.
Família
Em 1 de março de 1950 Leonel Brizola casou-se com Neusa Goulart, irmã do deputado estadual e futuro presidente da República, João Goulart.
O casal teve três filhos, Neusinha, José Vicente e João Otávio. Após a morte de Neusa em 1993, Brizola manteve uma relação com Marília Guilhermina Martins Pinheiro.
Leonel Brizola faleceu no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 2004.
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